“em uma aula de Escola Dominical, um garoto, com semblante sério, perguntou à sua professora: “Por que há tantas orações sem resposta?” Não consigo entender. A bíblia diz que se pedirmos nós receberemos, se buscarmos, encontraremos, se batermos, abrir-se-nos-á; mas isso parece que não funcionou para mim, pois tenho batido bem forte e nada se abriu. A professora então respondeu para ele: “você nunca se sentou no sofá de sua sala para descansar em uma noite escura e ouviu alguém batendo em sua porta? Apreensivo você corre para atender a batida, e não deu tempo de olhar antes de abrir; lá fora você não vê nada por causa da escuridão, mas ouve os passos fortes de uma corrida de algum menino que bateu à porta, mas não queria entrar... É assim conosco também: Nós pedimos bênçãos, mas realmente não as queremos; Nós batemos, mas não pretendemos entrar; Nós tememos que Jesus não nos ouvirá; Tememos que Jesus não cumprirá suas promessas; Tememos que Ele não nos aceitará.. E assim batemos, mas não esperamos que se abra e então vamos embora...
“Ah! Entendi”, disse o garoto, não se pode esperar que Jesus atenda as batidas de alguém que bate à porta e sai correndo. Ele não prometeu isso. Vou continuar batendo até que Ele perceba que não vou sair correndo.
” Essa história ilustra o que deve ser a nossa persistência em oração, ou seja, a atitude de buscar, bater e esperar que Ele responda. Em nossa vida diária oramos muito pouco, e quando oramos agimos como se fosse um saque no caixa eletrônico... Em muitas orações feitas, lá no fundo nem acreditamos realmente que isso vai realmente... Pedimos por pedir... (dizemos: Só nos resta orar!! Agora que já fizemos tudo. Ou então: Vamos deixar nas mãos de Deus... mas este “deixar” não é confiança em que depositamos nossa petição nas mãos de Deus, mas sim uma atitude de desilusão e abandono...) Como na história daquela família que, passando por um período de seca terrível à mais de 1 ano, resolvem orar para chover. Indo em direção à Igreja seu filho grita que esqueceu o guarda chuvas, e precisava voltar. Seus pais, impacientes, repreendem o garoto dizendo: Não seja idiota, não vê que faz mais de 1 ano que não chove!... Assim, porque esperar à porta?!... Batemos por bater e vamos embora... C.S. Lewis (1898-1963) escreveu: “ Ao acordamos entregamos nosso dia para Deus em oração, mas antes que termine o café da manhã já é o “NOSSO DIA”, e a parte Dele que conseguirmos enxergar é como um tributo que temos que pagar do nosso próprio bolso.” E o desafio é: VAMOS MUDAR!!! Vamos buscar, bater e esperar que Jesus abra a porta. E, Ele abrirá e te perguntará: “O que você quer?” então você dirá... E o Senhor Jesus certamente te responderá, é promessa Dele! Ele nunca deixou alguém sem resposta
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